Garantir a segurança online dos seus arquivos pode ainda parecer muito abstrato. E, apesar do movimento de grandes empresas de levar seus documentos para a nuvem, as últimas notícias deixam uma dúvida: o quanto pode-se confiar nela? Seria esse um movimento verdadeiramente capaz de antecipar necessidades?
Adiantamos desde já que, sim, esta é uma realidade que veio para ficar. O primeiro passo, segundo pesquisa realizada pela McKinsey junto ao Google Cloud, sobre a qual você pode saber mais no site Computer World, é desenvolver um modelo de segurança que seja centrado no seu objetivo, ou seja, na nuvem.
Ao longo dos próximos parágrafos, explicaremos como seguir essa tendência sem pecar na segurança, garantindo que nenhuma informação vaze.
Desenvolvendo um modelo de segurança online
Nesse processo de mudança no servidor, apenas ampliar controles on-premise não é suficiente. É preciso entender como gerenciar seu perímetro na nuvem e como reescrever aplicações de maneira que se alinhem com o risco, a arquitetura existente, os recursos disponíveis e, claro, a estratégia de cloud computing que será adotada.
Para este último, é preciso lembrar funções como backup automático, controle de acesso — escolhendo quais documentos determinado colaborador pode acessar, alterar, revisar — e gestão da informação, subdividindo os arquivos em categorias. Essas funções são importantes, porém não as únicas necessárias. Também fazem parte:
- a segurança de hardware;
- a segurança da aplicação;
- a segregação e a recuperação de dados;
- a governança.
Iniciar a conversa sobre esses passos exige que se defina o controle necessário em cada uma dessas áreas, quão rigoroso ele será e, especialmente, quem o fornecerá. Vale lembrar que a nuvem pública pede um modelo de segurança compartilhado, incluindo fornecedores e clientes com funções específicas.
Inicialmente, essa divisão de responsabilidades precisa ser revista lado a lado com CSPs, garantindo melhor visibilidade e transparência nos modelos operacionais, permitindo que sejam projetados e configurados de forma integrada com as demais ferramentas, como o Adobe Experience Manager.
Sobre o assunto, fica como dica de leitura o artigo que fizemos sobre como garantir a segurança online dos dados na sua empresa.
Solidificando o conceito dentro da sua organização
Tendo em mente os aspectos citados anteriormente, existem algumas regrinhas antigas que continuam tão válidas quanto antes. Primeiro, cuidado na escolha do servidor: ele deve ser capaz de informar onde os dados ficarão, o nível de infraestrutura recomendado e explicar como será feito o monitoramento.
Além disso, sempre escolha senha fortes, podendo ser frases simples ou a mistura de números e símbolos, e não esqueça a boa criptografia, mesmo quando o servidor já promete o serviço. Nunca é demais ser transparente com os funcionários da empresa, falando abertamente sobre as adaptações que serão feitas e como o processo ocorrerá.
Revendo o planejamento
É nesse novo momento tecnológico que rever as exigências de segurança online de um negócio se faz necessário. Segundo o site Saphir, o planejamento é a chave para blindar sua rede e garantir o acesso restrito às informações, aprimorando e expandindo seus serviços de forma escalável.
Isso porque a escolha de gestores tecnológicos por esse aprimoramento previne a organização de brechas, o desperdício de recursos e o sobrecarregamento da equipe responsável, mantendo o fluxo completamente viável. Prender-se a conceitos antigos é, portanto, um erro que pode ser evitado.
E, por falar nisso, não deixe de conferir os erros comuns de segurança em TI que as empresas cometem.